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A Menina Submersa: Memórias

“A Menina Submersa: Memórias” será lançado no Brasil

A editora DarkSide acabou de anunciar seu mais recente lançamento, “A Menina Submersa: Memórias” de Caitlín R. Kiernan, premiada no International Horror Guild Award pelos romances Silk (1998) e Threshold (2001). Autora de dez romances, mais de 200 contos e novelas, e dezenas de histórias em quadrinhos entre elas The Dreaming, spin-off de Sandman, de Neil Gaiman, com quem trabalhou na novelização de Beowulf (2007). A Menina Submersa: Memórias conquistou os Prêmios Bram Stoker e James Tiptree, Jr., este dedicado a obras de ficção científica ou de fantasia

O livro tem previsão de lançamento para o mês de maio deste ano. Confira a capa e release abaixo:

“A Menina Submersa: Memórias” é um verdadeiro conto de fadas, uma história de fantasmas habitada por sereias e licantropos. Mas antes de tudo uma grande história de amor construída como um quebra-cabeça pós-moderno, uma viagem através do labirinto de uma crescente doença mental. Um romance repleto de camadas, mitos e mistério, beleza e horror, em um fluxo de arquétipos que desafiam a primazia do “real” sobre o “verdadeiro” e resultam em uma das mais poderosas fantasias dark dos últimos anos. Considerado uma “obra-prima do terror” da nova geração, o romance é repleto de elementos de realismo mágico e foi indicado a mais de cinco prêmios de literatura fantástica, e vencedor do importante Bram Stoker Awards 2013.

O trabalho cuidadoso de Caitlín R. Kiernan é nos guiar pela mente de sua personagem India Morgan Phelps, ou Imp, uma menina que tem nos livros os grandes companheiros na luta contra seu histórico genético esquizofrênico e paranoico. Filha e neta de mulheres que buscaram o suicídio como única alternativa, Imp começa a escrever um livro de memórias para tentar reconstruir seus pensamentos e lutar contra o que seria “a maldição da família Phelps”, além de buscar suas lembranças sobre a inusitada Eva Canning, sua relação com a namorada e consigo mesma, que evoca em muitos momentos a atmosfera de filmes como Azul é a Cor mais Quente (Palma de Ouro em Cannes, 2013) e Almas Gêmeas (1994), de Peter Jackson.

Não se assuste: é um livro dentro de um livro, e a incoerência uma isca para uma viagem mais profunda, onde a autora se aproxima de grandes nomes como Edgar Allan Poe e HP Lovecraft, que enxergaram o terror em um universo simples e trivial – na rua ao lado ou nas plácidas águas escuras do rio que passa perto de casa –, e sabem que o medo real nos habita. Caitlín dialoga ainda com o universo insólito de artistas como P.G. Wodehouse, David Lynch e Tim Burton, e o enigmático personagem Sandman, de Neil Gaiman, com quem aliás, trabalhou, escrevendo The Dreaming, spin-off derivado da obra-prima de Gaiman. A Menina Submersa evoca também as obras de Lewis Carrol, Emily Dickinson e a Ofélia, de Hamlet, clássica peça de Shakespeare, além de referências diretas a artistas mulheres que deram um fim trágico à sua existência, como a escritora Virginia Woolf.

Com uma narração intrigante, não-linear e uma prosa magnífica, Caitlín vai moldando a sua obsessiva personagem. Imp é uma narradora não-confiável e que testa o leitor durante toda a viagem, interrompe a si mesma, insere contos que escreveu, pedaços de poesia, descrições de quadros e referências a artistas reais e imaginários durante a narrativa. Ao fazer isso, a autora consegue criar algo inteiramente novo dentro do mundo do horror, da fantasia e do thriller psicológico.

A epígrafe do livro, retirada de uma música da banda Radiohead – “There There” –, diz muito sobre o que nos espera: “Sempre há um canto de sereia lhe seduzindo para o naufrágio”. A Menina Submersa é como esse canto, que nos hipnotiza até que tenhamos virado a última página, e fica conosco para sempre ao lado de nossas melhores lembranças.

“Caitlín R. Kiernan é a poeta e trovadora dos arruinados e perdidos.”
Neil Gaiman, autor de Sandman e O Oceano no Fim do Caminho

“Com A Menina Submersa, Caitlín R. Kiernan segue firme para a nova vanguarda, ainda em formação, de nossos melhores e mais potentes autores de romances góticos e fantásticos – aqueles capazes de escrever ficção com uma profunda seriedade moral e artística. Esse romance sutil, obscuro e envolvente, através do qual se apresenta um gênio estranho e constistente, não se parece com nada que eu tenha lido antes. A Menina Submersa é uma assombrosa obra de literatura e, se me permitirem, talvez a obra-prima de Caitlín R. Kiernan.”
Peter Straub, autor de O Talismã, Mr. X. e O Clube do Fogo do Inferno

“Incisivo, lindo e esculpido perfeitamente como uma caixinha de surpresas, A Menina Submersa é de tirar o fôlego.”
Holly Black, autora de Red Glove

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