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Cinema independente mostra que tem força | “Maldita Lembrança” é prova disso

O grupo Hipnóticos Filmes estreou o filme “Maldita Lembrança” recentemente e traz uma produção impecável e independente.

O thriller “Maldita Lembrança” conta a história de Yoko (Leticia Takara) que perdeu a memória há pouco tempo. Sua melhor amiga, Cintia (Mariusa Bregoli), tenta ajudá-la a se lembrar. Acontecimentos estranhos ocorrem na casa durante à noite, causando horror às amigas e a todos que ali entrarem. Yoko tem visões estranhas que martelam em sua mente e lhe dizem que algo habita sua casa além dela e Cintia. Aos poucos, Yoko vai se recuperando, mas o que vem à tona são memórias que jamais deveriam ser lembradas.

O filme conta com diversas cenas de suspense, uma história cheia de mistério, referências a filmes orientais, e a galera do Hipnóticos caprichou na hora de produzir e mostra que o cinema independente tem força para isso.

Os criadores pelo filme nos responderam algumas perguntinhas básicas para matar a curiosidade sobre o projeto.

Como surgiu a ideia de fazer um filme envolvendo a cultura oriental?

A ideia original foi fazer uma mescla cultural, já que o Brasil é um pais miscigenado, e ao mesmo tempo homenagear os filmes de terror que nos influíram nas décadas de 90 e início do ano 2000. O personagem David, por exemplo, é uma referência aos filmes de terror Americano, que empolgaram toda uma geração. A Cintia, é uma homenagem ao Brasil, que recebe de braços abertos todas as influências culturais, ela faz a ponte entre David e a protagonista Yoko. E Yoko, nossa protagonista, é obviamente a nossa grande homenagem aos filmes de terror Japoneses que explodiram no início dos anos 2000, como “O Chamado” e “O Grito”. Essa nossa personagem também é uma grande homenagem a grande comunidade de emigrantes orientais que vive em São Paulo. Ela pega um pouco de cada uma dessas referências que citamos e consegue ser a típica mocinha de filme de terror, aquela que é perseguida durante todo o filme, aquela que foge, se assusta e também toma as rédeas no momento certo pra se tornar a grande heroína da trama. Além disso, queríamos trazer para a Hipnóticos algum filme de espírito vingativo e o japoneses são mestres nisso, então decidimos usar de base a cultura Japonesa.

Onde o filme foi gravado?

Essa é uma excelente pergunta, pois o cenário e a arte em geral foram um grande desafio. A locação foi escolhida a partir de detalhes específicos dos personagens. Yoko nasceu e foi criada no Japão pela mãe, mas seu jeito rebelde e problemas na escola obrigaram a mãe dela a envia-la para o Brasil para viver com a avó materna desde os 14 anos. Hoje Yoko vive sozinha na casa, pois a avó morreu (Há uma foto dela no oratório), portanto a casa tinha que ter as características de um imigrante que mora no Brasil a anos. Móveis e detalhes que tivessem a característica de uma senhora imigrante. Como a avó morreu, a poucos meses, muito do que vemos na casa são coisas da avó e poucas fotos pessoais de Yoko e a amiga. A locação escolhida foi uma casa na zona norte de São Paulo. Com a locação em mãos o desafio da galera da arte foi modificar todo o ambiente, com adereços e iluminação que criassem o ambiente imaginado pelos diretores e como podem conferir no resultado final, a arte fez um trabalho sensacional. Além disso, o filme precisou ser filmado em três locações diferentes, para que no final o espectador pudesse sentir exatamente o que imaginamos para esse filme. As cenas na sala e cozinha, são em uma casa. As cenas no sótão foram feitas no CineColor Digital e as cenas externas é de uma casa de campo.

Quais são os próximos projetos?

O maior desafio da Hipnóticos é abordar gêneros pouco explorados no cinema nacional, estamos tentando fazer algo, realmente, diferente do que vem sendo apresentado no nosso cinema. Então optamos pelo gênero do suspense, terror, mistério e tudo que envolve adrenalina e tensão, que é também nosso gosto pessoal. Estamos com 6 roteiros prontos. Dentre eles 3 curtas, um média, uma web série e mais vários argumentos, inclusive temos história para longa-metragem.

Agora dá um play aí e ajude o cinema brasileiro, principalmente os grupos independentes à crescer mais e produzir mais terror, suspense e nos arrepiar.

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