O Manuscrito Voynich é o livro mais misterioso do mundo com conteúdo incompreensível e que é conhecido como “o livro que ninguém consegue ler”, composto por um alfabeto indecifrável e ilustrado com imagens intrigantes. De acordo com pesquisas realizadas em suas folhas e componentes químicos, pode ter sido escrito por volta de 1420 dC.
Porém ninguém consegue decifrá-lo, intrigando pesquisadores e especialistas em criptografia de todo o mundo por décadas. Possui mais de 200 páginas com desenhos e textos escritos em um idioma ou código enigmático. O manuscrito apresenta muitas figuras, entre elas gravuras de plantas desconhecidos e símbolos nunca vistos. Algumas das teorias sugerem que o livro tenha pertencido a algum alquimista ou uma farmacopeia medieval.
O livro também já foi atribuído a estudiosos famosos como Leonardo da Vinci. No entato, a existência de desenhos astronômicos estranhos levam muitos a acreditar que o Manuscrito Voynich possa ser de origem alienígena.
Sua denominação se deve a Wilfrid Michael Voynich, um americano de ascendência polonesa, mercador de livros, que adquiriu o livro no colégio Jesuíta de Villa Mondragone, em Frascati, em 1912, através de padre jesuíta Giuseppe (Joseph) Strickland (1864-1915). Os Jesuítas precisavam de fundos para restaurar a vila e venderam a Voynich 30 volumes da sua biblioteca, que era formada por volumes do Colégio Romano que tinham sido transportados ao colégio de Mondragone junto com a biblioteca geral dos Jesuítas, para evitar sua expropriação pelo novo Reino de Itália. Entre esses livros estava o misterioso manuscrito.
Com o livro, Voynich encontrou uma carta de Johannes Marcus Marci (1595-1667), reitor da Universidade de Praga e médico real de Rodolfo II da Germânia, com a qual enviava o livro a Roma, ao amigo polígrafo Athanasius Kircher para que o decifrasse.
Na carta, que ostenta no cabeçalho Praga, 19 de agosto de 1665 (ou 1666), Marci declarava ter herdado o manuscrito medieval de um amigo seu (conforme revelaram pesquisas, era um muito conhecido alquimista de nome Georg Baresch), e que seu dono anterior, o Imperador Rodolfo II do Sacro Império Romano, o adquirira por 600 Ducados, cifra muito elevada, acreditando que se tratasse de algo escrito por Roger Bacon.
Voynich afirmou que o livro continha pequenas anotações em Grego antigo e datou o mesmo do século XIII.